segunda-feira, 16 de abril de 2018

Seminário Integrador



Infelizmente fui ao campus, mas não pude completar meu trabalho por problemas pessoais, acabei me sentindo mal e não consegui ficar na sala de aula para concluir meu trabalho.

Segue abaixo resumo que eu elaborei:

Aluna: Marcia Geronima Benites
Seminário Integrador VII

Resumo dos conceitos:
o    Escola democrática:
As escolas democráticas estão inseridas dentro de uma linha chamada de pedagogia Libertária que se caracteriza por abordar a  questão  pedagógica  diante  de  uma  perspectiva baseada  na  liberdade  e  igualdade,  eliminando  as  relações autoritárias  presentes  no  modelo educacional tradicional.
Uma escola democrática é uma escola que se baseia em princípios democráticos, em especial na democracia participativa, dando direitos de participação iguais para estudantes, professores e funcionários.  Esses ambientes de ensino colocam os alunos como os  atores centrais do processo educacional, ao engajar  estudantes em cada  aspecto  das operações da escola,  incluindo  aprendizagem,  ensino  e liderança.  Os adultos participam do processo educacional facilitando as atividades de acordo com os interesses dos estudantes.

Referência: TOSTO, Rosanei. Escolas Democráticas Utopias ou Realidade. Revista Pandora Brasil,  ISSN 2175-3318. v. 4. 2011. Disponível em: <http://docplayer.com.br/7270548-Escolas-democraticas-utopia-ou-realidade.html>. Acesso em: 10 abr. 2018.
o    Construtivismo na ação pedagógica:
O construtivismo valoriza as ações, enquanto operações do sujeito que conhece. Ao construtivismo interessam as ações do sujeito que conhece. Estas, organizadas enquanto esquemas de assimilação, possibilitam classificar, estabelecer relações, sem o que aquilo que, por exemplo, se fala ou se escreve para alguém não tem sentido para ele. Ou seja, o que importa é a ação de ler ou interpretar o texto e não apenas aquilo que, por ter-se tornado linguagem, pode por ele ser transmitido. Mas, insisto não basta isso.
Sabemos que há construtivistas “natos”. Professores que se preocupam mais com o processo de aprendizagem de seus alunos. Que gostam deste nhenhenhém das crianças, que valorizam a informação contextualizada e como pode ser produzida pela criança. Professores que, nunca tendo ouvido falar deste nome (“construtivismo”), “traiam” a cartilha e inventavam um número de outros recursos para aprendizagem do ler, escrever e contar.
Supõem alguns que o professor construtivista não precisa considerar os conteúdos ou matérias escolares, tanto quanto o fazem os professores da escola tradicional. Trata-se de um engano. O professor construtivista deve saber muito a matéria que ensina. Mas, por uma razão diferente. Antes, tratava-se de saber bem, para transmitir ou avaliar certo. Agora, trata-se de saber bem para discutir com a criança, para localizar na história da ciência o ponto correspondente ao seu pensamento, para fazer perguntas inteligentes, para formular hipóteses, para sistematizar, quando necessário. O conhecimento científico sobre determinado assunto será sempre nossa referência principal. Mas, não se trata de saber para impor, submeter ou induzir uma resposta na criança. Em uma visão não construtivista a resposta ou mensagem do professor é o que interessa. Em uma visão construtivista, é a pergunta ou situação problema que ele desencadeia nas crianças. (Macedo, 1992). Uma aula construtivista pede o ruído e a manipulação, nem sempre jeitosa, daqueles que, tendo ou aceitando uma pergunta, não estão satisfeitos com o nível de suas respostas. Pede a “sujeira” e o experimentalismo de uma cozinha.
Referência: MACEDO, Lino de. O Construtivismo e sua função educacional. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.25-31, 01 jun. 1993. 18(1). Disponível em: <https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/o-construtivismo-e-sua-funcao-educacional/>. Acesso em: 10 abr. 2018.
o    Empirismo na ação pedagógica
Empirismo é o nome desta explicação da gênese e do desenvolvimento do conhecimento. Sobre a "tabula rasa", segundo a qual "não há nada no nosso intelecto que não tenha entrado lá através dos nossos sentidos", diz Popper (1991): “Essa ideia não é simplesmente errada, mas grosseiramente errada..." (p. 160). Voltemos ao professor na sala de aula O professor considera que seu aluno é tabula rasa não somente quando ele nasceu como ser humano, mas frente a cada novo conteúdo estocado na sua grade curricular, ou nas gavetas de sua disciplina. A atitude, nós a conhecemos. O alfabetizador considera que seu aluno nada sabe em termos de leitura e escrita e que ele tem que ensinar tudo. Mais adiante, frente à aritmética, o professor, novamente, vê seu aluno como alguém que nada sabe sobre somas e subtrações. No segundo grau, numa aula de física, o professor vai tratar seu aluno como alguém sem nenhum saber sobre espaço, tempo, relação causal. Já, na universidade, o professor de matemática olha para seus alunos, no primeiro dia de aula e "pensa": "60% já está reprovado!" Isto porque ele os concebe, não apenas como folha em branco na matemática que ele vai ensinar, mas, devido à sua concepção epistemológica, considera-os estruturalmente incapazes de assimilar esse saber.
Referência: BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.89-96, 01 jun. 1994. Semestral. 19(1). Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/260250772/BECKER-Fernando-Modelos-pedagogicos-e-modelos-epistemologicos-2-pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018.
  • Maquinaria escolar
O autor inicia o seu texto com a seguinte afirmação “ A universalidade e a pretendida eternidade da Escola são pouco mais do que uma ilusão”. Por que ele diz isso? Penso que ele nos provoca a pensar que a escola não é algo que sempre existiu, mas é uma construção histórica em que as pessoas tentam remeter a sua origem em um tempo remoto, assim, tal instituição se torna inquestionável por ser pensada de maneira naturalizada. Os autores pensam exatamente o contrário, a escola enquanto forma de socialização e lugar de passagem obrigatória para as crianças é uma instituição recente cujas bases contam com pouco mais do que um século de existência, ou seja, a escola nem sempre existiu.
Cabe-nos aqui uma outra pergunta: como surgiu então a escola? Os autores dizem que a maquinaria de governo, se referindo a escola, não apareceu do nada, mas, fora reunindo e instrumentalizando uma série de dispositivos que emergiram e se configuraram a partir do século XVI. Portanto, trata-se de conhecer como se montaram e aperfeiçoaram as peças que possibilitaram a constituição dessa maquinaria. A partir desse momento, os autores começaram a esboçar cinco instâncias fundamentais que, para eles, permitiram o aparecimento da chamada escola nacional: a definição de um estatuto da infância; a emergência de um espaço específico destinado à educação das crianças; o aparecimento de um corpo de especialistas da infância dotados de tecnologias específicas e de "elaborados" códigos teóricos; a destruição de outros modos de educação e a institucionalização propriamente dita da escola.
Na definição de um estatuto da infância, os autores tentam historicizar as diferentes infâncias que abarcam desde a infância angélica e nobilíssima do Príncipe, passando pela infância de qualidade dos filhos das classes distinguidas, até a infância rude das classes populares, tomando a infância como mortal, não natural e como uma instituição social recente ligada a práticas familiares, modos de educação e a classes sociais. Ressaltam que a infância no século XVI não era um conceito fechado e nem cronologicamente preciso, e os autores divergiam não só a respeito dos períodos que denominam a infância - puerícia e mocidade - mas também a respeito do momento em que convém começar a ensiná-los as letras. Segundo os autores, há três influências básicas que são decisivas na constituição progressiva da infância: a ação educativa institucional; a ação educativa da recém estreada família cristã; e, uma ação educativa difusa que está vinculada às práticas de recristíanização. Deste modo chegamos ao século XVIII, com uma infância inocente e razoável. Finalizando esta parte, os autores, citam Philippe Ariès por ele ter demonstrado que a infância, tal como hoje a percebemos, começa-se a configurar fundamentalmente a partir do século XVI, e, Ariès nos ajuda a compreender como se elabora historicamente o estatuto de infância, relacionando a constituição da infância com as classes sociais, com a emergência da família moderna, e com uma série de práticas educativas. Os autores concluem que assim como a constituição da infância de qualidade aparece estreitamente vinculada à família, praticamente desde seus começos, a da infância necessitada foi em seus princípios o resultado de um programa de intervenção direta do governo.
Eles acabam produzindo uma ruptura com relação ao professor das universidades e instituições educativas medievais cuja autoridade baseava-se fundamentalmente na posse e na transmissão de determinados saberes, enquanto que o professor jesuíta era um modelo de virtude. Este novo modelo de mestre implica que, além de possuir conhecimentos, só ele tem as chaves de uma correta interpretação da infância assim como do programa que os alunos teriam de seguir para adquirir os comportamentos e os princípios que correspondem à sua idade. Ainda citaram a Ratio studiorum, que regulamentava a ocupação do espaço e do tempo do aluno de forma tal que ele ficava passivo frente a tudo dificilmente podendo questionar a separação por seções, os frequentes exercícios escritos, os distintos níveis de conteúdo, os prêmios, recompensas e certames aos quais se vê submetido.
Os autores ressaltam que aos métodos de individualização característicos das instituições fechadas se soma a emergência no interior da escola um dispositivo fundamental: a carteira, que supõe uma distância física e simbólica entre os alunos e o grupo, e, portanto, uma vitória sobre a indisciplina. Para concluir, digo que é um texto bastante instigante e informativo. Os autores tendem a todo momento dizer que a educação é uma luta política e de dominação, onde as classes mais ricas tendem a impor uma dominação disfarçada aos trabalhadores, dominando eles desde a infância, através da escola, que tinha como objetivo a transformação das crianças em futuros trabalhadores assentando-se numa desculpa velada de um pretendido direito: o direito de todos à educação.

Referência: VARELA, Julia et al. A Maquinaria Escolar. Teoria & Educação, São Paulo, n. 6, p.68-96, 1992. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/70553618/Julia-Varela-e-Fernando-Alvarez-Uria-Maquinaria-Escolar-1>. Acesso em: 10 abr. 2018.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O processo da linguagem e do pensamento


A psicologia deve muito a Jean Piaget. Não é exagero dizer-se que ele revolucionou o estudo da linguagem e do pensamento infantis, pois desenvolveu o método clínico de investigação das idéias das crianças que posteriormente tem sido generalizadamente utilizado.


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segunda-feira, 2 de abril de 2018

02 DE ABRIL - AUTISMO

Que possamos repensar nossa prática todos os dias e nos adequando a cada individualidade que surgir em nossas práticas pedagógicas.